Se você já ficou surpreso com o aumento do plano de saúde da sua empresa ou mesmo do seu plano individual, saiba que não está sozinho. O reajuste de plano de saúde é uma das maiores preocupações de empresas e beneficiários. No Brasil, os custos com saúde aumentam acima da inflação, puxados por avanços tecnológicos, envelhecimento da população e uso excessivo dos serviços médicos.
Com as recentes mudanças regulatórias da ANS e variações nos percentuais de reajuste para 2025, entender como funciona o reajuste de plano de saúde é essencial para quem busca mais previsibilidade e controle. Este post traz um panorama completo sobre o tema, explicando os diferentes tipos de reajuste, como eles são calculados e o que sua empresa pode fazer para se proteger de aumentos abusivos.

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Como o aumento do plano de saúde é calculado?
O reajuste de plano de saúde pode ter diferentes origens, dependendo do tipo de contratação. De forma geral, existem três tipos principais:
- Reajuste por faixa etária: ocorre quando o beneficiário muda de faixa de idade.
- Reajuste anual por variação de custos: está relacionado à inflação médica e à sinistralidade.
- Reajuste por mudança contratual: alterações na cobertura ou rede credenciada também podem gerar ajustes no valor.
É importante entender que, especialmente nos planos coletivos, o percentual de reajuste pode variar bastante, uma vez que não há um teto definido pela ANS, ao contrário dos planos individuais.

Entenda o teto anual definido pela ANS
Para os planos individuais ou familiares, o reajuste de plano de saúde para planos individuais é regulado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Isso significa que há um índice máximo permitido, calculado com base em uma cesta de indicadores como:
- Índice de Valor das Despesas Assistenciais (IVDA)
- Fatores econômicos do setor
- Variação de custos no sistema de saúde suplementar
Esse teto é revisto anualmente e divulgado no primeiro semestre de cada ano. Em geral, os reajustes de planos individuais são mais previsíveis e menores do que os dos planos coletivos.

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Reajuste do plano empresarial: como é definido?
No caso do reajuste de plano de saúde para planos coletivos, a situação é diferente. A ANS não regula os reajustes de planos empresariais com mais de 30 vidas. Isso dá liberdade para que as operadoras negociem diretamente com as empresas, com base em:
- Sinistralidade: proporção entre o que se arrecada e o que se gasta com o plano.
- Histórico de uso e perfil da população.
- Ajustes contratuais e novos serviços contratados.
Por outro lado, para contratos de até 29 vidas, vigora a Resolução Normativa nº 565/2022 da ANS, que determina que esses contratos devem ser tratados como um agrupamento único de risco, com reajuste uniforme. Isso visa equilibrar o poder de barganha das pequenas empresas e dar maior previsibilidade ao mercado.

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O que mudou nos reajustes em 2025?
Segundo dados do BTG Pactual e do Itaú BBA, os reajustes dos planos de saúde coletivos por adesão para 2025 mostraram desaceleração, com aumentos médios entre 3 e 4 pontos percentuais menores em relação ao ano anterior.
Veja abaixo a comparação dos reajustes das principais operadoras:
Operadora | 2024 | 2025 |
Hapvida | 16% | 11,5% |
Notredame Intermédica | 19,2% | 15,2% |
SulAmérica | 19,6% | 15,3% |
Bradesco Saúde | 20,9% | 15,1% |
Unimed Nacional (CNU) | 18% | 19,5% |
Porto Seguro | 17% | 15,9% |
Amil | 21,9% | 15,9% |
A redução nas taxas está associada à normalização da sinistralidade no pós-pandemia. No entanto, operadoras como a Unimed Nacional ainda apresentaram aumentos mais altos, impactadas por decisões judiciais e provisões relacionadas.

Como funciona a portabilidade?
Em momentos de reajuste de plano de saúde muito alto, muitas empresas e beneficiários consideram mudar de operadora. Isso é possível através da RN 438 para planos coletivos e empresariais, (https://www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/acesso-a-informacao/participacao-da-sociedade/comites-e-comissoes/comite-de-regulacao-da-estrutura-dos-produtos/oficinas_ggrep_ciclo3_rn_438_2018.pdf), desde que respeitados critérios como:
- Ter cumprido a carência mínima no plano atual.
- Escolher um plano compatível, com cobertura equivalente.
- Estar dentro da janela de portabilidade (a cada 2 anos, ou 1 ano em caso de reajuste abusivo).
A portabilidade pode ser uma estratégia para escapar de aumentos muito altos, mas exige análise criteriosa. Nem sempre mudar de plano é a solução. Muitas vezes, o problema está na ausência de uma gestão de saúde corporativa eficaz.
Como a gestão de saúde corporativa evita reajustes abusivos?
É aqui que entra a importância da consultoria de saúde corporativa. A empresa que monitora seus dados de saúde e atua de forma preventiva tem muito mais chances de reduzir o impacto dos reajustes.
A gestão de saúde corporativa atua com base em pilares como:
- Monitoramento de indicadores de saúde e uso do plano.
- Campanhas de medicina preventiva e bem-estar.
- Promoção da atenção primária à saúde e redução da dependência de prontos-socorros.
- Estratégias para coordenação de cuidado, garantindo que os colaboradores recebam o atendimento certo, no tempo certo.
Quando há esse nível de organização e atuação estratégica, é possível negociar melhor com operadoras, demonstrar controle sobre a sinistralidade e obter condições mais vantajosas.

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Como a Nudge ajuda empresas a controlarem o reajuste de plano de saúde?
A Nudge é uma consultoria de saúde corporativa especializada em reduzir custos sem prejudicar a experiência dos colaboradores. Nosso trabalho vai além da negociação com operadoras.
- Criamos dashboards exclusivos com indicadores de saúde e sinistralidade.
- Monitoramos o uso do plano e atuamos com nudges (orientações) contínuos.
- Desenhamos políticas de benefícios inteligentes, com foco em equilíbrio entre acesso e sustentabilidade.
- Promovemos ações de atenção primária à saúde e coordenação de cuidado para evitar internações e desperdícios.
- Atuamos com educação em saúde corporativa, promovendo uso consciente do plano.
Com a Nudge, você tem previsibilidade, controle e uma estratégia de verdade para fugir do ciclo de reajustes abusivos.

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Conclusão: como funciona o reajuste de plano de saúde?
O reajuste de plano de saúde é um dos maiores desafios da saúde corporativa. Seja em planos individuais, empresariais ou coletivos por adesão, o aumento dos custos exige atenção, análise de dados e, principalmente, estratégia.
Entender como funciona o reajuste de plano de saúde, quais fatores influenciam nos percentuais aplicados e como as mudanças regulatórias afetam sua empresa é o primeiro passo para uma atuação mais inteligente.Mas só isso não basta. É preciso agir. E, com a ajuda de uma consultoria de saúde corporativa, sua empresa pode transformar o problema em oportunidade, cuidando da saúde financeira do negócio e, ao mesmo tempo, da saúde real dos seus colaboradores.
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