Você já se deparou com os termos coparticipação em planos de saúde ou franquia ao contratar um plano de saúde e ficou em dúvida sobre o que significam?
Essa confusão é comum… E perigosa. Afinal, entender esses modelos pode fazer toda a diferença na gestão de saúde da sua empresa ou na escolha mais econômica para o seu bolso.
Neste artigo, vamos explicar em detalhes o que é coparticipação em planos de saúde, como ela funciona, quais são suas vantagens, o que pode ou não ser cobrado, e qual a diferença entre coparticipação e franquia.
Se você trabalha com gestão de saúde corporativa, é colaborador de uma empresa ou busca entender melhor como funcionam os planos de saúde no Brasil, continue a leitura.

O que é coparticipação em planos de saúde?
A coparticipação em planos de saúde é um modelo de contratação no qual o beneficiário, além de pagar a mensalidade do plano, contribui com uma parte do valor dos serviços utilizados, como consultas, exames ou atendimentos ambulatoriais.
Essa cobrança é feita por procedimento, podendo ser um valor fixo, percentual sobre o valor do serviço ou uma combinação dos dois. Todas as regras devem estar previamente definidas no contrato.
É importante destacar que a coparticipação em plano de saúde não altera a cobertura do plano. Ela é um mecanismo financeiro de regulação, ou seja, uma forma de compartilhar custos entre a operadora e o usuário para incentivar o uso consciente dos serviços de saúde.
Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), uma parcela significativa dos contratos, especialmente os empresariais, já adota esse modelo como forma de tornar os planos mais acessíveis e sustentáveis.

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Como funciona a coparticipação em planos de saúde?
Funciona assim: imagine que um colaborador tem um plano empresarial com coparticipação de 30% para exames. Se ele realiza um procedimento que custa R$ 200, ele pagará R$ 60, enquanto a operadora cobre os R$ 140 restantes. Esse valor pode ser descontado diretamente em folha ou cobrado em fatura posterior.
A coparticipação em planos de saúde pode ser aplicada com valores fixos (ex: R$ 20 por consulta) ou percentuais (ex: 20% sobre o valor do procedimento).
Ainda não existe um percentual máximo definido por norma, mas a ANS proíbe que o beneficiário arque com o custo total de um procedimento. Também é exigido que os contratos deixem claros os valores e limites cobrados, garantindo transparência e proteção ao consumidor.
Embora não exista uma lista oficial vigente da ANS sobre procedimentos obrigatoriamente isentos de coparticipação, algumas operadoras adotam políticas internas que garantem gratuidade em consultas preventivas, exames de rotina ou etapas do pré-natal, como forma de incentivar o cuidado contínuo com a saúde.
Além disso, propostas de regulação que estão em discussão preveem isenções para procedimentos essenciais, como exames preventivos, consultas básicas e acompanhamento de doenças crônicas, justamente para evitar que o modelo de coparticipação se torne uma barreira ao cuidado.
Por isso, é fundamental entender os detalhes do contrato do plano e contar com o apoio de uma corretora de seguros de saúde ou consultoria de saúde corporativa para garantir o equilíbrio entre custo e acesso a uma assistência de qualidade.

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Diferença entre plano com e sem coparticipação
Na hora de contratar um plano de saúde, uma dúvida muito comum entre beneficiários e gestores é entender como funciona a coparticipação e em que ela se diferencia do modelo tradicional sem essa cobrança adicional.
Cada formato tem suas características próprias, que impactam tanto o valor da mensalidade quanto o uso dos serviços médicos.
Conhecer essas diferenças é essencial para fazer uma escolha alinhada às necessidades individuais ou à estratégia da empresa em relação à gestão de saúde corporativa.
Vamos à comparação:
- Plano sem coparticipação: o beneficiário paga uma mensalidade fixa e não arca com custos adicionais ao utilizar o plano. Ideal para quem utiliza serviços médicos com frequência.
- Plano com coparticipação: o beneficiário paga uma mensalidade reduzida e um valor adicional apenas quando usa o serviço. Ótima alternativa para quem busca economia e usa o plano de forma esporádica.
A escolha entre os dois modelos deve considerar o perfil de uso do beneficiário, seja ele individual ou coletivo, e a estratégia de gestão de saúde corporativa adotada pela empresa, que busca equilibrar custo, qualidade e acesso aos serviços.
Assim, é possível oferecer um benefício que seja financeiramente sustentável e, ao mesmo tempo, promova o cuidado efetivo com a saúde dos colaboradores.

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Como a coparticipação em planos de saúde é calculada?
A forma como a coparticipação é calculada depende diretamente do contrato firmado entre o beneficiário (ou a empresa contratante) e a operadora de plano de saúde.
Em geral, há dois modelos principais:
1. Rede credenciada:
Quando o beneficiário utiliza um serviço dentro da rede credenciada, a coparticipação é calculada com base no valor que a operadora paga ao prestador.
Exemplo: uma consulta custa R$ 100 na tabela da operadora, e o contrato prevê coparticipação de 20%. O usuário arcará com R$ 20, enquanto a operadora cobre os R$ 80 restantes.
2. Reembolso (planos com livre escolha):
Nos casos em que o plano permite a livre escolha de prestadores fora da rede, e o beneficiário opta por um atendimento particular, a operadora reembolsa parte do valor conforme regras contratuais. Se o contrato também prevê coparticipação sobre esse reembolso, ela será descontada proporcionalmente.
Exemplo: o beneficiário faz uma consulta particular de R$ 200. O plano prevê reembolso de até R$ 150 e coparticipação de 10%. Nesse caso, ele receberá R$ 135 (R$ 150 menos 10%).
A forma de aplicar coparticipação sobre reembolso pode variar entre operadoras, e nem todos os contratos preveem essa modalidade. Por isso, é essencial conferir o que está estabelecido nas cláusulas contratuais.

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Quais as vantagens do plano com coparticipação?
A coparticipação em planos de saúde traz benefícios tanto para empresas quanto para beneficiários. Veja os principais:
1. Redução de custos
Como o colaborador assume parte dos custos ao utilizar o plano, a mensalidade é menor. Isso reduz o impacto financeiro para a empresa, um ponto importante para quem trabalha com consultoria de saúde corporativa ou precisa gerir grandes equipes com orçamentos limitados.
2. Uso consciente do plano
Ao saber que haverá cobrança por atendimento, os beneficiários tendem a evitar o uso excessivo ou desnecessário do plano, contribuindo para a sustentabilidade do sistema de saúde e reduzindo a sinistralidade.
3. Mais controle e gestão de saúde
Empresas que adotam esse modelo conseguem mapear com mais clareza os serviços mais utilizados, identificar oportunidades de prevenção e implementar ações estratégicas de saúde corporativa.

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Qual a diferença entre coparticipação em planos de saúde e franquia?
Quando o assunto é plano de saúde, é comum surgir confusão entre os conceitos de coparticipação e franquia. Ambos envolvem alguma forma de participação do beneficiário nos custos, mas funcionam de maneiras distintas e têm impactos diferentes no uso e no bolso de quem utiliza o plano. Entender essas diferenças é essencial para fazer uma escolha mais alinhada ao seu perfil de uso ou às necessidades da empresa.
Apesar de parecerem semelhantes, são mecanismos diferentes. Vamos simplificar:
- Coparticipação em plano de saúde: é o valor pago pelo beneficiário a cada utilização do serviço (consulta, exame, internação).
- Franquia em plano de saúde: é um valor acumulado que o beneficiário precisa atingir antes de a operadora começar a cobrir os serviços.
Exemplo: em uma franquia em plano de saúde de R$ 3.000, o usuário paga 100% dos atendimentos até atingir esse valor. Só depois disso o plano cobre os custos.
Ambos são formas de regular o uso dos planos e torná-los financeiramente viáveis, mas a coparticipação costuma ser mais transparente, previsível e equilibrada para o beneficiário.

Coparticipação vale a pena?
A resposta depende do perfil do usuário. Se você usa o plano de forma esporádica, sim, a coparticipação em plano de saúde oferece um custo-benefício interessante, especialmente em planos empresariais. Se você ou seus colaboradores fazem uso recorrente, é importante analisar o custo total, considerando as isenções e os limites definidos pela ANS.
Para empresas, o modelo é cada vez mais estratégico: proporciona economia, incentiva o uso consciente e permite uma gestão de saúde corporativa baseada em dados e planejamento.

Como a Nudge pode apoiar sua empresa na escolha do plano ideal
Na hora de escolher entre um plano com ou sem coparticipação, ou até mesmo com franquia, é essencial contar com uma consultoria especializada que vá além da comparação de preços. É aqui que entra a Nudge.
Somos uma consultoria em gestão de saúde corporativa que atua como parceira estratégica das empresas na construção de benefícios mais eficientes, sustentáveis e alinhados ao perfil dos colaboradores.
Nosso trabalho combina inteligência de dados, olhar técnico e foco em prevenção para apoiar sua organização em decisões assertivas sobre saúde.
Com a Nudge, sua empresa transforma o plano de saúde em um benefício estratégico, que cuida das pessoas, melhora a produtividade e contribui para a sustentabilidade financeira do negócio.

Coparticipação como aliada da saúde sustentável: Conclusão
A coparticipação em planos de saúde é uma alternativa inteligente e cada vez mais adotada pelas empresas brasileiras. Ela ajuda a equilibrar custos, promove o uso racional do plano e fortalece a sustentabilidade do sistema de saúde privado.
Entender o que significa coparticipação em plano de saúde e como ela se diferencia da franquia em plano de saúde é essencial para tomar decisões seguras, tanto no âmbito pessoal quanto corporativo.
Se você busca apoio para tomar essas decisões com mais confiança, fale com Nudge e veja como otimizar seus recursos, sem abrir mão da qualidade na assistência à saúde.
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